Tenho andado tão atarefada e cansada que só esta semana reparei que às 8 da noite ainda é de dia. Quando dei por isso, pensei para mim que o Verão está aí, que chegou, mesmo que eu continue a andar de camisolas de malha de dia e casaco quente de noite. Mesmo que apenas tenha feito poucos dias de praia e que, no ano passado, já estivesse quase tão bronzeada como os senhores que vendem ali na feirola da Praça de Espanha.
Sou absolutamente dependente de Sol. Sou daquelas que afirmam com toda a convicção que não emigrariam para um país onde este não fosse uma constante, pelo menos 7 meses por ano. Abomino frio, abomino roupa, botas, meias. Não sou nada fã de camisolas por cima de camisolas, cachecois e kispos. Para mim, felicidade e liberdade é tudo de fora. Ou quase tudo. Nasci para viver numa qualquer comunidade naturista ou numa tribo remota. A minha essência, a minha verdadeira essência, é desprovida de complicómetros e códigos.
Dizem-me que sou meio Tieta do Jorge Amado... Não sei, só vi a novela e não tenho o livro em casa. Vou aprofundar.
3 comentários:
Sou adepto do naturismo, mas não compreendo essa acrimónia para com o bronze dos senhores que vendem artefactos na feira da Praça de Espanha.
Caro psi, tive q ir ao dicionário ver o significado de acrimónia... Obrigada por teres acrescentado uma palavra ao meu léxico :)
Bueno, não me referi com acrimónia nenhuma aos referidos senhores. Apenas constatei que no ano passado, eu, por esta altura, já estava da côr deles (leia-se que são praticamente todos indianos) pq já tinha feito uns 2 meses de praia... É a verdade pura e dura. Este ano, para meu mal, limitei-me a uns curtos diazinhos e estou albina!!!!
Enfim, desaires da vida da cidade :P
Bah, peço desculpa se o meu comentário pareceu de alguma forma acintoso. Não o era. Claro que não era acrimónia, apenas o desejo de fazeres rebrilhar ao sol uma pele com um bronze digno dos teus pergaminhos.
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