sexta-feira, 7 de março de 2008

Ele, elas e o sexo


Muitas vezes, quando estava a fazer sexo, ele perguntava-se se estaria a fazê-lo para si, para ambos, para o outro ou para ninguém...A maior parte das vezes, fazia-o para si ou, pelo menos, tentava. Muitas vezes as parceiras não eram mestras na arte, muitas vezes não balançavam as coxas da forma que ele tanto gostava, não tinham o folego ou a ousadia que o excitava... Aí então, ele fechava os olhos e imaginava-se estar com aquela outra que o tinha levado ao céu tantas e tantas vezes e concentrava-se numa imagem, em sentidos antigos e depois gozava... Outras vezes, nem chegava a gozar, mas não se importava. Sabia que era só mais uma troca de alguma coisa, sem sentimentos que possuissem qualquer um dos dois, sem contratos, sem obrigações. Apenas dois corpos num encontro breve e facilmente esquecido.A partir da vigésima, perdeu a conta ao nº de mulheres com que dormiu. Tanto pela pouca importância que dava a nºs, como pela ausência de laços com a maioria delas.Amar, tinha amado quatro ou cinco... E sempre que se apaixonava pela seguinte, achava que nenhum amor tinha sido como aquele. Até ao próximo.


16/02/2008

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