quarta-feira, 12 de março de 2008

Muito bom



Ele admite ser Voyeur, que quer ver mais. A dada altura da vida, percebeu que prestava atenção ao rosto dos outros, à expressão, ao silêncio, um silêncio revelador. Andava pela rua e olhava fixamente. Para o íntimo e o desconhecido. Tentou decifrar. Não conseguiu. A verdade está bem escondida. Procurou voluntários para materializar as suas memórias dos rostos em silêncio. Encontrou quem lhe desse tudo (a um desconhecido!), uma entrega absoluta de emoções corporais e sentimentais.

Esta exposição de fotografia é o resultado deste estado de vigília tornado realidade.

19 a 31 de Março, no Casino de Lisboa:

http://www.ricardoalevizos.com/

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